2025 retro

2025 e Retrô

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Este texto é da minha best of the best fraindu Tear, que como forma de ajudar a ela escrever, acabou me ajudando TAMBÉM, se você quer mandar algo para o NewsInside, como post/cronica do leitor, entra no nosso Telegram, no final do post.


Chegou 2025 e me bateu uma nostalgia. Em minha cabeça mais avantajada de idade, jogos de 10 ou 15 anos atrás a minha imaginação e lembranças vão parar em Sonic 2, ou Sonic 3… Mas a realidade me sacode e me dá uns 3 tapas pra eu acordar e lembrar que 10 anos atrás já não é tanto tempo assim. Incrivelmente, esse tempo citado está mais para 30 anos do que 10 anos. E veja só, um dos melhores jogos da minha vida foi lançado há 1 década atrás. Com certeza a minha cabeça não interpreta desta maneira. Estes 10 anos foram logo ali, quando eu ainda estava com o PS4 novinho em mãos e fui testar um jogo indicado pelo nosso Ademiro. Que inclusive ele comprou e insistiu para que eu fosse jogá-lo, e eu, a medrosa mais corajosa que sou, fiquei com medinho logo nas primeiras missões secundárias.

Falo de The Witcher 3. Entrar neste mundo me deixou vislumbrada. Mesmo a versão de PS4 não sendo tão graficamente bonita quanto a de PC, o que me conquistou neste jogo foram as histórias contadas, como o mundo se comportava, como as pessoas reagiam e a importância de suas escolhas. E sim, não há como não se impressionar ao olhar para cima neste jogo e ficar embasbacada com o detalhamento e a riqueza de cores do céu. E dos detalhes ao redor do personagem. A ponto de passar bastante tempo andando nas florestas só admirando as paisagens lindíssimas.

Esta obra de arte ter sido lançada há 10 anos me dá uma sensação de apego, nostalgia, apesar do meu cérebro não interpretar mais como jogo retrô. Como interpretar desta maneira? Jogos retrô para mim são jogos em estilo pixel, feitos para TVs CRT, que eu quebrava a cabeça e fuçava nos cabos UHF e VHF tentando arrumar a melhor imagem possível sem que o gancho do cabo não saísse do lugar por ter apertado pouco o prego que segurava… Ou ter que me preocupar com NTSC, PAL-N ou PAL-M, SECAM, e mais qualquer sistema de cores que tivesse no aparelho disponível a usar para jogar.

Mas não é esta a realidade, Balatro está aí para me lembrar. Feito com arte em pixel e um jogo fenomenal que foi até indicado a jogo do ano em 2024. Existem jogos excepcionais feitos com toque de retrô e são tão atuais, e tão ou mais divertidos quanto jogos feitos com todos os polígonos possíveis. Sea of Stars sendo outro ótimo exemplo. Ainda não joguei ambos, mas a vontade de experienciar tais mundos fica lá no alto de tão bem que pessoas próximas comentam destes jogos.

Assim como falar de Sonic, com os filmes em alta, me faz lembrar da época em que eu me encantava com a arte destes jogos originais. Um mundo bonito, apesar de super simples, com objetivo simples de salvar os bichinhos e não deixar que capturassem as esmeraldas. Lembro de deixar o Genesis ligado por horas e horas enquanto ia fazer o dever de casa da escola e poder voltar para a fase que eu e meus irmãos tínhamos conseguido chegar com sufoco.

E talvez seja isto, jogos que ficam na nossa memória afetiva são muito mais do que classificações como retrô, RPG, combate defasado… E sim, também estou sim procurando desculpas para não classificar Witcher como jogo retrô.

Mas a efemeridade do tempo chega, e chega não só sacudindo mas lhe dando um choque de realidade. E entre as tarefas da vida, fico me perguntando qual será o lançamento ou até jogo um pouco mais antigo que irá prender minha atenção desta maneira novamente. Digo jogo mais antigo pois realmente não me importo com lançamentos novinhos em folha e o medo de perder a janela de lançamento do jogo.

Assim como 2025 promete bons jogos como Kingdom Come Deliverance 2, que nunca foi meu estilo de jogo e mesmo assim me deixou tentada a dar uma chance, também jogos mais antigos deveriam despertar o interesse de quem nunca jogou. Como Assassin’s Creed 2, muitos jogos são atemporais e podem criar novas boas memórias em quem nunca encostou em um AC, ainda mais nos lineares. Mesmo perto do lançamento de Assassin’s Creed Shadows, vale a pena olhar os antigos, mesmo que as CGIs doam os olhos hoje em dia. Agora eu posso dar a desculpa das CGs serem horríveis é de que foi lançado em 2009, portanto, é considerado retrô?

Recentemente voltei a jogar a trilogia de reboot de Tomb Raider, e que jogaço o primeiro. Mais de 10 anos, já pode ser considerado retrô um jogo que ainda serve de benchmark pra muita GPU! O Rise of the Tomb Raider já está quase nos 10 anos também, e que jogão. Talvez o melhor da trilogia pra mim até agora.

Esses últimos anos serviram de lição pra mim, pra eu jogar o que eu quero, sem medo de perder a janela do lançamento tal que estão falando, porque… Sempre estará lá para ser jogado! E a preços módicos! Não esquecendo que uma certa loja de jogos se comprometeu a manter atualizados para rodar os jogos de sua loja para todo o sempre.

Jogue o que quiser, jogue e repita quantas vezes for. Os anos passam tão rápido para ficar tentando aquele jogo que você não gostou só por ser lançamento. Jogue os jogos antigos, sem medo. Ou os repita, sem dó. Essa é a beleza dos jogos single player. E dos retrô.

Escrito sem IA porque eu abomino essa disgrama. Todos os erros e o julgamento em cima de gostos são somente meus. Eu gosto de jogo ruim tipo AC, e você?

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